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sábado, 18 de maio de 2013

Médicos alertam para os cuidados na prevenção do câncer de pele!!


Maio é considerado o mês de prevenção do câncer de pele. Muitas pessoas ainda sofrem com o preconceito em relação a esse tipo de tumor e, devido a isso, tentam se esconder ao máximo, sem procurar tratamento. A boa notícia é que por meio de medidas simples, pode-se prevenir o câncer e, quanto antes um especialista for procurado, maiores são as chances de eficácia do tratamento.
A doença, que surge na maioria das vezes após os 40 anos, tem cinco variações: nodular, ulcerado, esclerosante, superficial e pigmentado. O câncer de pele mais comum é o carcinoma basocelular, que responde  por cerca de 80% dos cânceres cutâneos. Raramente causa metástases, portanto não mata, mas causa grandes deformidades. Segundo especialistas, o principal agente provocador do câncer da pele é o sol com raios ultravioleta B. 
“Para evitá-lo devemos fugir do sol e negar as câmaras de bronzeamento. A utilização de filtro solar e roupas adequadas é muito importante. O ideal é evitar  exposição ao sol das 10h às 16h e utilizar sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, além de chapéus, guarda-sol e óculos escuros”, conta Dolival Lobão, chefe da dermatologia do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). 
As pessoas que formam o grupo de risco desse tipo de patologia são com história familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e têm muitas pintas. Segundo Lobão é fundamental que se faça o diagnóstico e o tratamento precocemente. Assim consegue-se curar quase a totalidade destes tumores
“As áreas mais afetadas são as regiões de cabeça e pescoço, por serem mais expostas ao sol. Que também são as regiões com estruturas nobres como olhos e boca/nariz. Qualquer ferimento que não cicatrize em um período de 10 dias, deve ser avaliado pelo dermatologista, assim como todas as “pintas” negras que modifiquem seu formato”, esclarece.
 Tratamento – O tratamento inicial consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor. Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves. O tipo de tumor é menos importante do que seu tamanho no momento do diagnóstico para determinar o tratamento.
Um dos métodos indicados pelos dermatologistas para diagnosticar precocemente o câncer de pele é o autoexame. Se diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer tem grandes chances de ser curado. O procedimento é simples: basta procurar manchas que coçam ou sangram.
O dermatologista José Luiz Cortês, da Policlínica de Especialidade Sylvio Peçanha, em Niterói, explica que precisa existir uma conscientização da população em relação ao câncer de pele, principalmente no Brasil, país com regiões com altas temperaturas. O alerta se intensifica ainda mais, quando se trata de trabalhadores que ficam muito tempo expostos ao sol.
“Lavradores, garis, pescadores e outras pessoas que trabalham expostas ao sol têm que tomar muito cuidado para evitar a doença. Nestes casos, as campanhas educativas do Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais, são muito importantes. Como diz a canção de Jorge Benjor, ‘moro num país tropical’, mas todo o cuidado com o sol é pouco”, explica. 
Cortês alerta ainda que as pessoas que já apresentaram este tipo de tumor devem fazer acompanhamento anual, ou a qualquer sinal de anormalidade, como manchas, feridas em alto relevo ou lesões que sangram com frequência.
 Mastectomia preventiva
Nesta semana a atriz Angelina Jolie declarou ter passado por uma mastectomia preventiva, que consiste em um processo cirúrgico para retirada dos seios. No artigo, publicado no jornal americano “The New York Times”, a atriz contou que optou pela cirurgia porque a mãe lutou contra o câncer por quase 10 anos. Depois de exames, Angelina descobriu que tinha 87% de chances de desenvolver o câncer de mama, devido a um defeito no gene BRCA1. A partir daí, resolveu ser proativa e minimizar os riscos.
A mastectomia bilateral consiste na retirada das duas mamas. Modernamente, tem-se utilizado a retirada da glândula mamária, com preservação do complexo da aréola e papila, e realizado no mesmo ato a colocação de próteses, o que preserva a estética mamária. A orientação dos especialistas é que a técnica não deve ser usada como uma forma de prevenção de câncer, em situações normais.
 “A exceção é justamente a presença de mutações nos genes BRCA 1 ou 2, onde sua indicação é uma das formas de prevenção. Em pacientes sem fatores de risco, as medidas de prevenção eficazes constituem atividade física regular, alimentação saudável, evitando gorduras, álcool e sobrepeso. A perda de peso em pacientes obesas, é uma das medidas de maior redução do risco”, explica Eduardo Millen, diretor e mastologista da Sociedade Brasileira de Mastologia.
Segundo Millen, a mastectomia, quando indicada, deve considerar riscos e benefícios. Nos casos de mutação dos genes, esta diminui a incidência de câncer de mama em 90%. Contrapõe-se à redução de riscos, a presença de complicações indesejadas de leves até cirurgias não programadas para troca de prótese, até mesmo a perda das próteses, com resultados estéticos desfavoráveis.
Em pacientes com risco alto de desenvolver câncer de mama, quantificado através de história familiar, pessoal e eventual teste genético, pode ser necessária a adoção de tratamentos farmacológicos que diminuam o risco de câncer.
Em pessoas sem fatores de risco, a prevenção se constitui em atividade física, boa alimentação, evitando gorduras, álcool e sobrepeso. E, em pacientes obesas, a diminuição do peso.
 O FLUMINENSE

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