O lutador Maguila, que morreu nesta quinta (24) aos 66 anos, terá velório aberto ao público em São Paulo, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), nesta sexta-feira (25), das 8h às 12h. A Alesp fica na avenida Pedro Álvares Cabral, 201, na região do Ibirapuera, na zona sul da capital.
Depois do velório, o corpo de Maguila seguirá em cortejo para São Caetano do Sul, onde haverá um cerimonial na Ossel, que fica na av. Goiás, 459.
Maguila, nascido José Adilson Rodrigues dos Santos, sofria de ETC (encefalopatia traumática crônica), doença com os mesmos sintomas do Alzheimer, mas causados por golpes repetitivos na cabeça - condição comum em ex-boxeadores. A informação foi confirmada pela esposa do pugilista, Irani Pinheiro.
"Ele ficou 28 dias internado, procuramos não ficar divulgando o que estava acontecendo. É o momento de cada um. Maguila estava há 18 anos com a encefalopatia traumática crônica, e agora há 30 dias foi descoberto um nódulo no pulmão. Ele sentia muitas dores no abdômen, foi tirado quase 2 litros de água do pulmão, ele estava fazendo tratamento. Não conseguimos fazer biópsia porque ele já estava muito debilitado", disse Irani ao Balanço Geral, da Record.
Posteriormente, uma nota oficial foi divulgada nas redes sociais de Maguila: "É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Adilson Maguila, uma figura emblemática e muito querida dentro e fora do ringue. Deixa um legado inestimável no esporte e na vida de muitos brasileiros. Maguila permanecerá vivo em nossas memórias e corações".
O comunicado diz que os detalhes sobre o velório e o sepultamento para que "amigos e familiares possam prestar suas últimas homenagens" serão divulgados em breve: "Neste momento de luto, pedimos que respeitem a privacidade da família e que enviem suas condolências e solidariedade de forma respeitosa. Agradecemos a compreensão de todos".
Doença neurodegenerativa
Maguila estava morando há mais sete anos em uma clínica em Itu, no interior de São Paulo. Ele conviveu até a sua morte com a "demência pugilística", doença neurodegenerativa evolutiva e incurável que tem relação direta com os incontáveis golpes sofridos ao longo da carreira de duas décadas no esporte.
FONTE: Quem Notícias
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