“A gente é um ser humano, é uma carne, a gente sofre. Chega a noite aqui quando tá chovendo, a gente tem que se recolher todo. Se não tiver uma lona, um plástico pra jogar em cima, você amanhece o dia molhado ou até morre de frio”, conta o morador de rua João Damião.
Rogério Benedito Moreira mora na rua há mais de 40 anos e não fica sozinho. Ele divide o espaço com 14 amigos e mais 6 filhotes de cachorros. “Posso passar frio, o jeito que for, mas junto com eles. Já que não tem vaga pra eles, não tem vaga pra mim”, afirma.
A Prefeitura oferece 11,5 mil vagas para moradores de rua nos 79 albergues da cidade e informa que não são todos os locais que têm espaço para receber animais, mas que não proíbe esse tipo de atendimento. São 145 leitos por albergue.
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