Sexta-feira 13: essa é a única do ano e ainda atrai muitas superstições

Hoje é Sexta-feira 13, um dia cercado de crenças e mitos, popularmente conhecido por não ser lá de muita sorte. Este ano, porém, o dia, que é o único do ano, coincidiu com outras duas datas do calendário religioso, o Dia de Nossa Senhora de Fátima, para os católicos; e de Preto Velho, para os adeptos da Umbanda. Para a numeróloga Amabile Cappelli, que não concorda com a má fama da Sexta-feira 13, a combinação não podia ser melhor.
“É um dia mais que especial, ideal para reencontros e para perdoar”, diz.
Ela explica que ao contrário do que muita gente acha, o 13 pode ser um número de sorte.
“O 13 em si é um número altamente positivo, sua soma, porém, o 4, é que, por representar Urano, pode provocar brigas e discussões. Este é um dia de fechamento na Mandala, onde tudo tende a acontecer, positivo ou negativo, mas isso vai depender de cada um”.
Apesar das crenças em torno da data, ela já não atrai tanta gente, mas ainda há quem no dia de hoje evite tudo o que pode trazer falta de sorte, entre elas acordar com o pé esquerdo ou quebrar espelhos e outras tantas superstições. É o caso da aposentada Maria da Graça Bento, 63, que lista outras suas “precauções”:
“Não saio sem ao menos uma moeda na bolsa, sempre me benzo ao passar por encruzilhadas. Se vir um gato preto amanhã (hoje), irei me benzer e pedir proteção. Por precaução também vou tomar banho de sal grosso”.
Doença - Pouca gente sabe, mas o medo de Sexta-feira 13 tem nome: parascavedecatriafobia, que assusta tanto ou mais do que a própria data. Apesar de não ser considerada uma fobia tão comum, ela existe. Para o psicólogo Julio D’Amato da Universidade Federal Fluminense (UFF), dois fatores podem contribuir para a superstição: “O primeiro é o fator cultural, que vai reforçar algumas crenças, datas, situações, nomes e até objetos. Já o segundo, é como cada indivíduo vive esses eventos particularmente”.
O FLUMINENSE