Mateus Natan da Silva, de 25 anos, guarda com carinho uma moeda de prata do século 19 e pequenas quantidades de ouro que encontrou durante as expedições que fez nas praias de Santa Catarina usando um detector de materiais.
Morador de Balneário Camboriú, no Litoral Norte do estado, o jovem atrai um público interessado no tema na internet, onde publica suas buscas, e agora trocou o hobby por um projeto cujo o objetivo é lucrar R$ 1 milhão.
Detectorista (atividade de encontrar objetos com o uso de detector de metais), Silva reúne 164 mil seguidores. Já no Tik Tok, são mais de 39 mil, sendo o vídeo mais visualizado com 100 mil curtidas.
"Comecei a ir com meu pai para a praia, uma coisa para unir a gente. Isso surgiu para aproximar eu e ele. Aí ,fiz os vídeos e em questão de 20 dias já tinha milhares de seguidores", explica.
Desde setembro de 2022, o jovem já somou R$ 3 mil com o valor dos achados. Com a série na internet "Do zero ao milhão com o detectorismo”, ele trabalha para aumentar ainda mais o valor.
"Para falar a verdade, eu sei que R$ 1 milhão é um pouco impossível, mas esse projeto surgiu para mostrar para as pessoas o que a gente encontra", explica.
Além da união entre pai e filho e do hobby, a atividade também causa um impacto positivo no meio ambiente. Em meio aos tesouros, pelo menos 90% do que o jovem encontra é lixo.
De acordo com Regis Oliveira, diretor comercial da Minelab Brasil, que é uma empresa que produz os equipamentos, há uma busca cada vez maior pela modalidade.
Silva explica que um dos detectores que usa tem cerca de 100 sinais que identificam o tipo de material que é localizado pelo aparelho. Ao passar o equipamento no solo, ele apita e mostra, por meio de um painel, o tipo de material. "A gente consegue discernir o material só pelo o que aparece no visor".
FONTE: g1
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