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domingo, 14 de agosto de 2016

Não adianta bater: Brasil supera violência colombiana e vai pegar Honduras na semifinal

Briga, provocação, rivalidade à flor da pele. A Colômbia pegou pesado nas faltas, mas não adiantou: em um bom dia de Neymar, a seleção brasileira venceu o rival por 2 a 0 neste sábado, em São Paulo, e garantiu a vaga na semifinal do futebol olímpico com belos gols do camisa 10 e de Luan. Faltam dois jogos para o ouro inédito. O próximo rival será Honduras, na próxima quarta-feira, às 13h (de Brasília), no Maracanã. Para chegar ao Rio, não faltou emoção na Arena Corinthians, ou pela pancadaria maluca do primeiro tempo, em que a Colômbia bateu à vontade e recebeu um revide de Neymar – o árbitro turco Çuneyt Çakir não expulsou ninguém –, ou pela boa atuação no segundo tempo, aberto, com o perigoso Borja na frente. Os zagueiros do Brasil deram show.
O imbatível judoca francês Teddy Riner, o medalhista do boxe Robson Conceição ou nossa querida e dourada Rafaela Silva talvez pudessem falar melhor do primeiro tempo na Arena Corinthians. Num jogo com mais “ippon”, “yuko” e “wazari” do que tabelas e dribles, o gol só poderia sair de falta. Neymar, de longe, numa barreira pessimamente armada por Bonilla. Foi seu primeiro na Olimpíada. Falta, porém, ele já sofreu dezenas. A Colômbia fez rodízio para bater no atacante, que revidou quando não houve devolução de bola, o famoso fair-play. O judô olímpico virou UFC. O espírito olímpico disse “adiós”. Tapa pra cá, chute pra lá. E a se destacar no resto da primeira etapa, a atuação perfeita do zagueiro Rodrigo Caio.
SEGUNDO TEMPO
Borja entrou e a Colômbia trocou o UFC pelo futebol. Com mais gente à frente, travou a evolução do Brasil pelo chão, mas parou nos imbatíveis Marquinhos e Rodrigo Caio. Rogério Micale trocou Gabriel, em atuação abaixo de sua média na Olimpíada, por Thiago Maia, e o Brasil sofreu por alguns minutos. Valeu para ver o tamanho da dedicação, até mesmo de Neymar, que correu enlouquecidamente para tentar fechar os espaços. A Colômbia, sem conseguir passar pelos zagueiros, abusou de chutes errados de longe. Luan ensinou. Encobriu Bonilla e, com um belo gol, garantiu o Brasil na semifinal.
FIM DO JEJUM, MAS...
Neymar não fazia um gol pela seleção desde setembro de 2015, quando marcou dois na vitória por 4 a 1 sobre os Estados Unidos, em amistoso. Desde então, foram só sete jogos, entre eliminatórias, amistosos e Olimpíada, em razão das muitas suspensões que teve. Mas, atenção! O gol deste sábado não conta na estatística da Seleção principal, assim como os jogos da Olimpíada, uma equipe com limite de idade. Pelo time de cima, ele segue com 46 gols em 70 partidas.

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