O tubarão-mangona é reconhecido por seus dentes longos e finos e suas duas nadadeiras dorsais.
Apesar da fama de vilão a bióloga marinha Luiza Perin explicou que um ataque seria possível apenas em caso de defesa.
"De certa forma, devemos ficar felizes com a aparição de tais animais por aqui, pois isso mostra que o ambiente está equilibrado e tudo está bem. Os tubarões que costumam frequentar costas brasileiras, são extremamente tranquilos e não representam ameaça", esclarece a especialista.
Diferente do tubarões Branco e Tigre, a espécie mangona não oferece risco para pescadores, surfistas e banhistas.
Ainda segundo a bióloga, aparições de tubarões são mais frequentes durante o inverno, pois é quando acontece a migração para a reprodução na costa, no Brasil, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.
Vale lembrar que o número tubarões vem diminuindo de forma drástica, devido aos danos ambientais e a pesca excessiva.
Itaipuaçu - Também na manhã desta quarta-feira, na Praia de Itaipuaçu, em Maricá, um tubarão galha-branca-oceânico foi encontrado por pescadores. Com dois metros de comprimento, o animal também ficou retido em uma rede de pesca e acabou retirado da água. Os guarda-vidas suspeitam que os tubarões tenham se aproximado da costa para ter filhotes, já que o local é mais rico em alimentos. Essa espécie está na lista de animais que podem entrar em extinção, segundo o Ibama.
Esses tubarões são reconhecidos por seus focinhos arredondados e curtos, já seus dentes, são triangulares e serrilhados. Assim como o tubarão-mangona, só ataca quando sente que seu território está ameaçado.
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