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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Black Eyed Peas tranforma Praça da Apoteose em imensa pista de dança

Uma mistura de filme de ficção científica e videogame embalada por altos decibéis. Assim poderia ser descrito o megashow apresentado pelo Black Eyed Peas na noite deste domingo (25) no Rio. Formado por Will.I.Am, Apl.de.ap, Taboo e pela cantora Fergie, o grupo incendiou o (excelente) público que compareceu à Praça da Apoteose e justificou em cerca de duas horas de música porque já vendeu mais de 27 milhões de discos em todo mundo.
Atualmente presente na trilha sonora de dez entre dez festas, o quarteto transformou o lugar numa imensa pista de dança e contagiou até mesmo quem assistiu ao show das arquibancadas, setor tradicionalmente mais quieto da arena carioca. Mas é difícil não reagir ao som e aos efeitos visuais espaciais concebidos para o espetáculo. São telões de alta definição instalados por toda a extensão do palco e feixes de raios laser cruzando o cenário high-tech composto por vários níveis, escotilhas e passagens, além das luzes coloridas e potentes refletores que, apontados para a plateia, por vezes transformaram o público em protagonista.
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Antes da atraçao principal, porém, foi o cantor Tony Garrido quem abriu a noite precisamente às 19h, com uma apresentação que durou cerca de 40 minutos. Acompanhado por uma banda de nove músicos, o ex-vocalista do Cidade Negra fez bom uso do repertório gravado à frente da banda e enfileirou sucessos como "A sombra da maldade", "Sábado à noite", "Onde você mora?" e "Girassol".
Só às 21h15, uma hora e meia depois do previsto, é que teve início a apresentação do Black Eyed Peas. Anunciados nos telões pelo avatar digital que estampa a capa do CD "The E.N.D.", os quatro integrantes emergem através de escotilhas que se abrem no chão palco. Vestidos com roupas brilhantes em detalhes em preto e branco, atacam com o hit "Let's get It started", do álbum "Elephunk", de 2003. 
 Casa no RioO show seguiu com "Rock that body", quando dançarinos vestidos como robôs juntaram-se à banda e percorreram a passarela montada na frente do palco em uma coreografia que lembrava o jeito desengonçado do androide C-3PO, personagem da série "Guerra nas estrelas".

"Valeu, galera!", saudou Will.I.Am, que durante o show voltaria a exaltar os cariocas outras vezes: "O Rio é meu lugar favorito. Vou comprar uma casa na cidade ano que vem e morar aqui", declarou o músico, que também não economizou elogios às mulheres nativas ao longo da apresentação. Depois do sucesso "My humps", que Fergie dedicou a "todas as latinas", a influência da música brasileira sobre o som do Black Eyed Peas foi personificada na presença do cantor Jorge Ben Jor, que apareceu de surpresa e juntou-se à banda para cantar "Mas que nada". Ainda deu outra canja com "Chove chuva", que teve o refrão cantado em português também pelo quarteto — "Esse cara é meu herói", gritou Will.I.Am apontando para o músico brasileiro. Com a plateia no bolso, a apresentação transcorreu em clima de boate e contou com mais sucessos, como "Fergalicious / Glamorous", "Big girls don't cry", "Pump it" e "Don't lie". As já batidas trocas de figurino e bandeiras brasileiras agitadas pelos músicos no palco também fizeram parte do roteiro, assim como o rebolado e as caras e bocas provocantes da cantora Fergie, unanimidade entre o público masculino.

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